Na década de 60, em Itapajé, um jovem muito brincalhão e um jumento desafiaram a ordem pública de forma muito curiosa. Fala-se de um jumento apelidado carinhosamente de Corcel que vagava sem dono pelas ruas da Cidade. “Adotado” por um jovem que diariamente lhe dava de comer, o animal logo começou a apresentar sinais de saúde, diferentemente de seu estado anterior. A ração e o efeito que esta causava no animal é que deixava de cabelo em pé o prefeito da época, assim como as senhoras de boa família. Corcel era alimentado com abacatada e tão logo acabava de comer acometia-lhe intenso vigor sexual. O jumento quando se encontrava neste estado chocava muitos que se deparavam com ele. Para evitar aquela situação constrangedora, o prefeito mandou que o animal fosse levado para o sertão. Inconformado com aquela atitude do gestor público o “tutor” de Corcel fretou caminhonete para buscá-lo. A notícia se espalhou muito rapidamente. No trajeto de volta a Itapajé, Corcel foi alimentado com sua abacatada de costume. Quando o carro estacionou na feira com Corcel na carroceria já em estado de grande ânimo, uma multidão saudou sua volta com uma salva de palmas. Neste dia Corcel foi o protagonista de uma das mais engraçadas história de desafio ao poder público local.
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